08/01/2013

Qualidade

Avaliação do MEC reprova cursos em quatro universidades federais

Jovens universidades de Rondônia, Tocantins, Recôncavo Baiano e Vale do São Francisco tiveram nota baixa no CPC

Cursos oferecidos por um Centro Federal de Educação Tecnológica (CEFET), Institutos Federais (IFs) e Universidades Federais perfazem quase metade, ou 18, da lista de 38 considerados de má qualidade pelo Conceito Preliminar de Curso (CPC) do Ministério da Educação (MEC), de acordo com relação publicada no Diário Oficial da União. Os resultados são referentes à avaliação realizada em 2011.


Também constam da relação cursos oferecidos por instituições privadas de prestígio, como a Universidade Presbiteriana MacKenzie e as Pontifícias Universidades Católicas (PUCs) de São Paulo e Campinas.


Entre as universidades federais, têm cursos com conceito 2 (numa escala de 1 a 5, onde o mínimo aceitável é 3) as de Rondônia, Tocantins, Vale do São Francisco e Recôncavo Baiano. Todas são universidades jovens: a mais antiga é a de Rondônia, criada em 1982. Todas as demais foram estabelecidas de 2000 para cá.


O CEFET do Rio de Janeiro tem quatro cursos com nota 2 no CPC. Entre os Institutos Federais de Educação, Ciência a Tecnologia, apresentam cursos de conceito 2 os de Roraima, Ceará, Pará, Sertão Pernambucano e Fluminense.


Como resultado da avaliação insatisfatória, as instituições perdem algumas prerrogativas ligadas à autonomia universitária, como a de ampliar o número de vagas dos cursos afetados. Esses cursos serão, agora, submetidos a uma avaliação mais detalhada pelo MEC, e as instituições responsáveis terão de se comprometer com medidas de melhoria para que as restrições aplicadas sejam suspensas.

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