28/02/2013

Balanço

Ciência sem Fronteiras chega a 22,6 mil bolsas; maioria é de graduação-sanduíche

O país que mais recebe bolsistas é os Estados Unidos, com 22% do total; desses, 58% estão em programas de graduação-sanduíche

O Programa Ciência sem Fronteiras (CsF) divulgou um novo balanço no início de fevereiro, onde aponta a concessão de 22.646 bolsas, sendo mais de dois terços (67%) em sistema de graduação-sanduíche, modalidade em que um estudante da graduação passa um período de seis meses a um ano no exterior.
Em um distante segundo lugar (16,5%), vêm as bolsas de doutorado-sanduíche, seguidas pelas de pós-doutorado (10%), doutorado pleno (3,6%) e pelas de atração de pesquisadores estrangeiros ao Brasil, com 2,6%. No balanço anterior do programa, divulgado em setembro do ano passado, estavam contabilizadas 17 mil bolsas, sendo 12 mil (70%) na modalidade graduação-saduíche.

O país que mais recebe bolsistas é os Estados Unidos, com 22% do total, sendo que, desses, 58% estão em programas de graduação-sanduíche. Depois vêm Portugal, com 13% das bolsas, sendo também a maioria, 80%, em sistema de graduação-sanduíche; França, com 12% do total e 70% em graduação-sanduíche; e Espanha, com 11% do total, e 75% em graduação-sanduíche.

O país que mais recebe estudantes de doutorado pleno financiados pelo CsF é o Reino Unido, com 158 bolsistas (19% do total de bolsas concedidas nessa modalidade), seguido por Portugal (15,6%) e Estados Unidos (14%). Já em doutorado-sanduíche o campeão é os Estados Unidos, com 1.183 bolsistas (30% do total para a categoria), seguido de França (12%) e Espanha (10%). Nas bolsas de pós-doutorado, os EUA também dominam (34% das bolsas), seguidos por Reino Unido (13%) e França (11%).

Ao todo, o CsF já enviou estudantes brasileiros para 39 países. Até o momento, os que menos receberam bolsistas foram Costa Rica, Luxemburgo e Rússia, com um estudante cada, nas modalidades de doutorado e pós-doutorado. Na América Latina, o país que mais bolsistas acolheu foi o Chile, com 34 alunos, a maioria (85%) para graduação, seguido de México, com cinco estudantes, todos em bolsas de pós-graduação, e Argentina, com dois pós-doutorandos. 

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