05/03/2013

Ranking

Medida de reputação da THE revela seis “super-universidades”

Instituições dos EUA e do Reino Unido têm mais que o dobro dos pontos das demais

Campus do MIT

Austrália foi descrita no material divulgado pela THE como a maior história de sucesso do levantamento, com 6 universidades entre as 100 mais bem avaliadas O ranking 2013 de universidades mundiais por reputação, divulgado pela revista Times Higher Education (THE), mostra um grupo de seis instituições – chamadas pela THE de “ supermarcas” – que dominam o topo da listagem com ampla folga: a sétima universidade do ranking, Princeton, tem metade dos pontos de reputação da sexta, Stanford. Essas seis instituições de reputação excepcional são: Harvard, MIT, Cambridge, Oxford, Califórnia-Berkeley e Stanford. A única instituição brasileira na lista das 100 mais bem avaliadas do mundo é a USP, que aparece na faixa de 61º a 70º lugar.

O ranking de reputações é montado com base em questionários enviados para acadêmicos de todo o mundo. De acordo com nota divulgada pela publicação, são consultados “pesquisadores experientes e publicados, que oferecem seus pontos-de-vista sobre a excelência em pesquisa e ensino dentro de suas disciplinas e em instituições com as quais estão familiarizados”.

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O editor do ranking, Phil Baty, reconhece que a reputação é um conceito “subjetivo”, mas que tem “importante impacto no mundo real, ajudando a atrair bons estudantes e professores talentosos, além de encorajar investimentos e benefícios”. As dez primeiras posições são ocupadas por sete universidades americanas (Harvard, MIT, Berkeley, Stanford, Princeton, UCLA, Yale), duas britânicas (as já citadas Cambridge e Oxford) e uma japonesa (Universidade de Tóquio).

Os principais avanços do ranking vieram da região da Ásia e do Pacífico: a Austrália, descrita no material divulgado pela THE como a “maior história de sucesso” do levantamento, com seis universidades entre as 100 mais bem avaliadas, duas a mais que no ranking anterior – as ingressantes são Monash e New South Wales. A instituição australiana mais bem avaliada é a Universidade de Melbourne, na 39ª posição. Dos 20 países representados no ranking, os asiáticos continuam a ganhar espaço: além de cinco universidades do Japão, há três de Hong Kong, duas da Coreia do Sul, duas de Cingapura, duas da China continental e uma de Taiwan.

Outros países com instituições presentes no ranking são Alemanha, Holanda, França, Canadá, Suécia, Rússia, Turquia, Israel e Bélgica.